É controversa a questão de saber onde está a vida e onde está a morte pois ambas (a alma envolvida com a natureza do espírito desligado do mundo) alegam, cada qual a seu modo, ser a «água da vida» e cada um acusa o outro da transação com a morte.
A meu ver, ambas têm razão porque nem a natureza sem o espírito, nem o espírito sem a natureza, pode verdadeiramente ser chamado de vida.
O mistério e a silenciosa esperança de Deus consistem, talvez, na união de ambos na simples interpretação dos dois princípios, na santificação de um pelo outro, resultando dai uma humildade favorecida com a bênção dos céus e das profundezas.
Interrogações, escutas, procuras, complicadas e amargas lucubrações sobre o verdadeiro e o justo, o «donde» e o «para onde» tudo nos traz desassossego e dignidade, mas permite-nos com um ternura infantilmente ousada, reconhecer o sinal do espírito.
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