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Nasci em Minas de S. Domingos, uma pequena aldeia do Baixo Alentejo, no dia 19 de Maio de 1955. As minhas raízes são fortemente alentejanas. Cedo se revelou o meu gosto pela escrita. Comecei por escrever histórias, versos, poemas curtos mas longos no sentimento. Aos poucos foram crescendo, ganhando alma, criando à minha volta desejos, desnudando sentimentos onde encontrei muito para chorar. Quando escrever se tornou para mim uma dependência compreendi que era através da escrita que encontrava sossego sempre que sopros grosseiros de desordem invadiam a minha vida. Escrever é para mim um enorme prazer mas é também preocupação e responsabilidade: Preocupação como forma de disciplina, responsabilidade como contrapartida de uma vida livre. Escrevo pondo de lado todos os medos, e desfruto desse acto criativo, inventando, porque a literatura é uma invenção. Com frequência os meus livros nascem de ideias abstractas que vão ganhando forma à medida que as personagens se vão dispondo e arrumando sem conflituosidade. Escrevo com o coração, reescrevo com a cabeça e, por fim, dou-lhe alma.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NO DORSO DO VENTO



NO DORSO DO VENTO
Jacinta viveu durante anos entre dois amores. Um que amou mas não viveu. Outro que viveu mas não amou.
João, que amou, trouxera-lhe angústias opressas aos dias confusos.
David, que não amou, trouxera-lhe a serenidade do universo renascente, felicidade ditosa.
Ainda assim, decidiu-se pelo primeiro. Sabe-se lá porquê.
Talvez o amor seja isso mesmo: absoluto, estúpido, insensato.
Quando a paz parecia restabelecida, eis que Tomás, velho criado dos D’Ávila, revela a Jacinta um segredo guardado a sete chaves pela família: o seu meio-irmão.
Começa para Jacinta uma nova luta na descoberta deste irmão que quer receber de braços abertos. Porém…

Este livro é dedicado
Ao meu marido e filhos, sempre
A todos os meus amigos
E à «Olga do catorze».
Obrigada Hélder 





Ou pode encomendar o livro directamente à autora por e-mail: alice.ruivo@mail.com

9 comentários:

  1. Como o poeta disse um dia .Quem sereis vós para derrubar os meus obsustaculos. E mais um livro sai da tua alma.
    Saudo a tua grande força MULHER
    Joana Leal

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  2. Creio que,para melhor comentarmos uma obra e sobretudo de cariz literário não deixa de ser vantajoso,à partida, termos um bom conhecimento do autor: quer dos seus atributos pessoais quer,ainda,do conhecimento das suas potencialidades artísticas,já que,a escrita,reflecte,em grande parte,o seu sentir,os paradigmas que defende, enfim,toda uma parte do seu ser como pessoa, o que me deixa,por isso,neste caso,numa posição confortável para melhor opinar sem qualquer constrangimento.
    Nas suas origens,Alice Ruivo,teve,como moldura,o Alentejo profundo,das imensas planícies e ocasos vermelhos,de cantares doces e ondulantes, de gritos contidos e árduos trabalhos.
    Tais origens deixam as suas marcas e modelam as almas em sentimentos profundos,sendo alguns,de serena reflexão,propiciando o caldo em que a arte se desenvolve.Foi este o caso.
    Com o lançamento deste ultimo romance e depois de o ter lido,sublinho o seu estilo narrativo de prosa fluente muito característico da autora,não comprometendo,de forma alguma,o essencial do conteúdo humano de cada uma das personagens. A autora,em determinados capítulos consegue transportar-nos ao tempo romântico da bucólica Vila de Sintra,não deixando de enquadrar as personagens no seu tempo exacto,conferindo-lhes uns laivos do bom estilo queiroziano. Consegue transpor esse mesmo tempo e a mentalidade das novas gerações na época real em que se situam.
    Persegue,à volta de um núcleo central,uma história de famílias que se cruzam na caminhada da vida,movimentando vários personagens com grande harmonia e engenho.É de uma´beleza artística,quando trata dos momentos amorosos,dando-lhes a intensidade da paixão.
    Hélder Gonçalves
    Dezembro 2010

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  3. Caro amigo Helder
    Obrigado pelas suas palavras e por ter estado presente na apresentação do meu livro. Foi importante te-lo lá, a meu lado, a falar sobre a minha obra.
    O livro está a ser bem recebido pelos leitores..
    Quem haveria de dizer que a "Olga do Catorze", tinha aqui o meu momento de fama!!!

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  4. Querida amiga Alice
    Eu ergo a minha taça a todas as Olgas deste mundo!
    Elas representam a abnegação,a dor,a realidade do ser humano e, sobretudo,também, a pureza do amor,quando amam de verdade.Esse sentimento jamais será moeda de troca,porque é dádiva,é o Amor na sua verdadeira essência Elas são as principais figurantes da grande tragédia humana.
    3 beijos
    Helder Gonçalves

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  5. Cara Amiga Alice
    Quero deixar aqui bem expressos os meus parabens pêlo lançamento de mais esta obra, cuja história face ao à interligação de familias e aos sentimentos envolvidos, simplesmente adorei.

    Beijinhos dos amigos Paula e Vargas Novalio com votos de um Felz e Santo Natal.

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  6. Caros amigos Novalio e Paula
    É bom sentirmos que o nosso trabalho é reconhecido. Espero que o meu livro tenha sido para voces um bom momento de leitura.Obrigada pela vossa amizade.
    felis Natal tambem para voces.

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  7. Gostei do teu blog.
    Gostei das tuas palavras
    Gostei das capas dos livros
    E não tenho nenhum.
    Espero vir a tê-lo, com dedicatória.
    Beijinho
    Felicidades, minha amiga escritora.

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  8. Caro amigo. Obrigada pelas suas palavras. Quanto a fazer chegar até si os meus livros, temos de combinar. Suponho que não está em Lisboa, se não convida-o para a aparecer na feira do Livro de Lisboa no Sábado.
    Se em qualquer ocasião vier a Lisboa, diga-me.
    Um grande abraço.

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  9. Minha querida Alice...estive em Lisboa, no mês de abril 3 vezes. a ultima aquando da apresentação do meu livro de poesia, no dia 16 de Abril no Real Palace hotel. Convidei tanta gente e tanta gente, não compareceu!!!
    Mas enfim...acho que são coisas com que temos de conviver. Eu moro na Maia.
    Beijinho

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