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Nasci em Minas de S. Domingos, uma pequena aldeia do Baixo Alentejo, no dia 19 de Maio de 1955. As minhas raízes são fortemente alentejanas. Cedo se revelou o meu gosto pela escrita. Comecei por escrever histórias, versos, poemas curtos mas longos no sentimento. Aos poucos foram crescendo, ganhando alma, criando à minha volta desejos, desnudando sentimentos onde encontrei muito para chorar. Quando escrever se tornou para mim uma dependência compreendi que era através da escrita que encontrava sossego sempre que sopros grosseiros de desordem invadiam a minha vida. Escrever é para mim um enorme prazer mas é também preocupação e responsabilidade: Preocupação como forma de disciplina, responsabilidade como contrapartida de uma vida livre. Escrevo pondo de lado todos os medos, e desfruto desse acto criativo, inventando, porque a literatura é uma invenção. Com frequência os meus livros nascem de ideias abstractas que vão ganhando forma à medida que as personagens se vão dispondo e arrumando sem conflituosidade. Escrevo com o coração, reescrevo com a cabeça e, por fim, dou-lhe alma.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

COM UM ABRAÇO PARA TODOS

Obrigada amigos pelas vossas palavras.
A familia, os amigos e a própria vida que me inspira, são os factores de estabilidade que me orientam.
Escrever é a única maneira de me acomodar com delicia às coisas humildes.
A única maneira correcta de dizer o que penso. Ser sincera comigo  mesma.
Mas saber escrever é mais que juntar letras, palavras, construir frases. Cada frase tem de ter um rosto: com expressão, sentimento. É preciso saber criar, recriar, inventar, reinventar, crecer e isto, continuamente. Porque a história da literatura é uma longa caminhada de estafetas.
Um abraço para todos

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