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Nasci em Minas de S. Domingos, uma pequena aldeia do Baixo Alentejo, no dia 19 de Maio de 1955. As minhas raízes são fortemente alentejanas. Cedo se revelou o meu gosto pela escrita. Comecei por escrever histórias, versos, poemas curtos mas longos no sentimento. Aos poucos foram crescendo, ganhando alma, criando à minha volta desejos, desnudando sentimentos onde encontrei muito para chorar. Quando escrever se tornou para mim uma dependência compreendi que era através da escrita que encontrava sossego sempre que sopros grosseiros de desordem invadiam a minha vida. Escrever é para mim um enorme prazer mas é também preocupação e responsabilidade: Preocupação como forma de disciplina, responsabilidade como contrapartida de uma vida livre. Escrevo pondo de lado todos os medos, e desfruto desse acto criativo, inventando, porque a literatura é uma invenção. Com frequência os meus livros nascem de ideias abstractas que vão ganhando forma à medida que as personagens se vão dispondo e arrumando sem conflituosidade. Escrevo com o coração, reescrevo com a cabeça e, por fim, dou-lhe alma.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ULTIMA MISSÃO

Estive, no dia 29 de Novembro, na apresentação do livro de José de Moura Calheiros, “A ÚLTIMA MISSÃO”. O Grande auditório da Academia Militar, na Amadora encheu-se de Veteranos de Guerra e todos se emocionaram com a consistência das opiniões formuladas pelo Autor, que resolveu abrir a sua gaveta de recordações e partilha-las com todos os presentes, através da sua obra. São 638 páginas com uma boa escrita, fotografias e muita consistência. É uma peça memorialística sobre as campanhas no Ultramar, com um fio condutor que é a transladação para Portugal de três soldados pára-quedistas mortos em combate na Guiné-Bissau.
É um livro apaixonante e livre de querelas ideológicas.
A apresentação esteve a cargo de António-Pedro  de Vasconcelos.
Parabéns Cor. Paraq. Calheiros

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