Escrevo, pondo de lado todos os medos, e desfruto desse acto criativo, inventando, porque a literatura é uma invenção.
Faço-o sem limites, para que a imaginação possa fluir em liberdade, porque quando estamos limitados, a imaginação não flui: só pensando livremente, podemos ser pensadamente livres.
Os meus livros nascem sempre de uma ideia abstracta que vai ganhando forma à medida que as personagens se vão dispondo e arrumando para mim, sem conflituosidade.
Escrever, é a única maneira de me acomodar, com delicia, às coisas humildes. A única maneira de dizer o que penso, ser sincera comigo mesma. Tento encontrar na escrita, as respostas para as perguntas que a vida me faz.
Ainda que, quando julgamos ter todas as respostas, eis que vem a vida e nos troca as perguntas.
Ainda assim, é um bom desafio...